domingo, 25 de julho de 2010

Tractatus-Mystico-Philosophicus Parte III

1.6.8. Só o desejo é que responde pelo quem no múltiplo de suas tarefas.

1.6.9. Vontade é sempre substantivo - unidade – e o desejo é sempre verbo – querer- portanto múltiplo.

1.6.10. A Vontade, na multiplicidade, é que responde pelo a priori de todo desejo. Quanto mais distante do Um mais enraizado na diferença se encontra o querer. Toda distância e diferença produzem antagonismos.

1.6.11. Eis as palavras da tradição: Sansara é o mesmo que Nirvana.

1.6.12. O fora de Sansara não diz especificamente um fora. Trata-se de um modo diferente. No Tao não é o fora do círculo, mas deixar-ser aquilo que perfaz a vibração primordial.

1.6.13. Falar de Vontade Divina e Vontade Humana é uma contradição. Só há uma Vontade. Tal distinção só pode servir como base para uma alegoria do Movimento que se opera entre o Um e o Múltiplo.

1.6.14. O ser é – o imanente – e o não-ser não é, o transcendente, são o um e o zero daquilo que é Ser. A Polaridade se assume como o que se mostra se ocultando.

1.7. O campo de atuação da consciência de quem é o campo de atuação de seu mundo.

1.7.1. Pela Polaridade, se pode evidenciar uma dupla direção de manutenção deste mundo. Toda ascensão é partícipe de uma gravidade de manutenção.

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